sábado, 10 de janeiro de 2015

Para Mario Badaró, com amor.

Ele era um poeta, mas poeta eu não sou. Sou apenas uma filha,  escrevendo com  amor.
Teve uma vida de vitórias, conquistas e esplendor. Era um homem de coragem, de garra e batalhador.
Um chapéu era sua marca, pois do sol lhe protegia, caminhava com as botinas até que a sola se desfazia. 
Era alto como um gigante, admirado e respeitado. Responsável pela ordem era um grande delegado. 
Da vida muito aproveitou, era um moreno galanteador. Viveu quase 80 anos, distribuindo muito amor.


De você guardo saudades, muitas nem mesmo vividas, mas carrego no coração, sua grande história de vida. Agda Badaró


Regresso

De volta a minha terra,
no estado da Bahia.
Que depois de vários anos, foi que
tive regalia.
De rever o meu sertão
pois há muito que não via.
A Bahia se destaca neste país brasileiro,
pois de todos os seus estados,
foi descoberto primeiro.
Viajei por vários dias, ansioso pra chegar.
Parecia-me mentira e custou-me a acreditar.
Quando vi uma montanha!
Será mesmo este lugar?
Naquela serra colorida coberta de riquezas mil,
encontrei um lugarejo, o coração do meu Brasil.
Que belas paisagens!
Vi rochas encantadoras,
mangueiras e coqueiros, lindas palmas sedutoras.
Extasiei-me de encantos
quando vi tantas belezas,
convencido exclamei... Só mesmo a natureza!
Uma cachoeira se despeja
de vinte metros de altura,
pois o rico lugarejo possui água de fartura.
Para ficar esclarecido vou citar o nome exato, o lugarejo
que refiro é Palmas de Monte Alto. Mario Badaró

35º poema que ele compôs em 1957

Um comentário:

  1. Que lindo amiga. Como você escreve bem!
    Lindo o poema do seu pai. Vc deve ter erdado esse dor dele. Parabéns!

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