Ele era um poeta, mas poeta eu não sou. Sou apenas uma filha,
escrevendo com amor.
Teve uma vida de vitórias,
conquistas e esplendor. Era um homem de coragem, de garra e batalhador.
Um chapéu
era sua marca, pois do sol lhe protegia, caminhava com as botinas até que a
sola se desfazia.
Era alto
como um gigante, admirado e respeitado. Responsável pela ordem era um grande
delegado.
Da vida muito aproveitou, era um moreno galanteador. Viveu
quase 80 anos, distribuindo muito amor.
De você guardo saudades, muitas
nem mesmo vividas, mas carrego no coração, sua grande história de vida. Agda Badaró
Regresso
De volta a minha
terra,
no estado da Bahia.
Que depois de vários anos, foi que
tive regalia.
De rever o meu
sertão
pois há muito que não via.
A Bahia se destaca neste país brasileiro,
pois de todos os seus estados,
foi descoberto primeiro.
Viajei por vários dias, ansioso pra chegar.
Parecia-me
mentira e custou-me a acreditar.
Quando vi uma
montanha!
Será mesmo este
lugar?
Naquela serra
colorida coberta de riquezas mil,
encontrei um
lugarejo, o coração do meu Brasil.
Que belas
paisagens!
Vi rochas
encantadoras,
mangueiras e
coqueiros, lindas palmas sedutoras.
Extasiei-me de
encantos
quando vi tantas
belezas,
convencido
exclamei... Só mesmo a natureza!
Uma cachoeira se
despeja
de vinte metros
de altura,
pois o rico lugarejo
possui água de fartura.
Para ficar
esclarecido vou citar o nome exato, o lugarejo
que refiro é
Palmas de Monte Alto. Mario
Badaró
35º poema
que ele compôs em 1957
Que lindo amiga. Como você escreve bem!
ResponderExcluirLindo o poema do seu pai. Vc deve ter erdado esse dor dele. Parabéns!